Professornautas
terça-feira, 18 de junho de 2013
Situação de aprendizagem nº 2
Trabalho Diversificado e Reflexões sobre o Trabalho do Professor:
A Teoria na Prática
Texto de apoio: “Pausa” Moacyr Scliar / Gênero Contos
Ler ou Compreender, eis a questão!
Sequência Didática: 5 aulas
7º ANO
Objetivos: Ler e compreender o texto trabalhado
Estratégia 1: Discussão instigando o conhecimento prévio a respeito do título “Pausa” e sobre o autor. Distribuição do texto com lacunas para preencher de acordo com o banco de palavras escritas na lousa.
Estratégia 2: Leitura compartilhada, discussão, esclarecimentos de vocabulário e estrutura ou esqueleto do gênero, comparando com mais 3 gêneros textuais como por exemplo: 1 receita de bolo, 1 poema e 1 letra de música.
Estratégia 3: A classe em grupo, elabora um novo final para a história, a partir do parágrafo que antecede o clímax da situação (“Limpou os dedos no papel de embrulho, deitou-se e fechou os olhos”).
Estratégia 4: Dividir a sala em grupos de até 4 alunos em que cada grupo representará o texto de acordo com sua visão.
Estratégia 5: Trabalhar oralmente as características do gênero: Tempo, espaço, personagem e foco narrativo. Instigando o aluno a encontrar no texto as respostas.
Estratégia 6: Trabalho com reescrita: Proposta - Reescrever a história transferindo a personagem principal para uma pessoa conhecida
Estratégia 7: Proposta de transformar a história em quadrinhos - Mudança de gênero.
Estratégia 8: Trabalho com recortes de jornais e revistas, representando o texto “Pausa”.
Estratégia 9: Trabalho com a questão social.Instigando o aluno a refletir sobre a problematização das relações sociais, com a música “Família” dos Titãs e propondo que ele traga textos diversos abordando o tema.
Estratégia 10: Elaboração de carta para o pai (suposto), perguntando a ele o porquê da “Pausa”.
domingo, 16 de junho de 2013
Situação de aprendizagem
Pausa
Moacyr Scliar
Situação de Aprendizagem
Moacyr Scliar
Situação de Aprendizagem
Texto: Pausa
Autor: Moacyr Scliar
Público alvo: 9º ano
Atividades
Autor: Moacyr Scliar
Público alvo: 9º ano
Atividades
1- Apresentação do texto a partir de inferências acerca do título “Pausa” (ativar conhecimentos prévios);
O que significa pausa?/ Fazer uma pausa?
2- Leitura silenciosa para a preparação de uma leitura dramatizada do conto
3- Retorno ao título
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Estudo da relação entre o título e o conteúdo do conto
4- Questionamentos e discussões acerca do conteúdo do conto (levantamento de hipóteses)
Por que Samuel se apresenta como Isidoro para o gerente do hotel?
Por que Samuel passa o domingo no hotel e não na companhia da esposa?
5- Apresentação de textos pertencentes a outros gêneros textuais (fábula e notícia)
Em que esses gêneros se diferem?
6- Estudo do gênero textual conto
O conto contemporâneo
Texto em prosa, de extensão curta, que narra acontecimentos ocorridos em determinado tempo e espaço, com número reduzido de personagens e um enredo que incorpora elementos do cotidiano urbano contemporâneo no qual identificamos o conflito, o desenvolvimento, o clímax e o desfecho.
7- Apresentação e estudo dos elementos da narrativa:
enredo;
tempo;
personagem;
espaço e
foco narrativo
8- Estudo da narrativa apresentada em segundo plano:
O sonho de Samuel
O desejo de liberdade “Nu, corria por uma planície imensa”.
O estresse do cotidiano invade o sonho: “às duas e meia da tarde, sentiu uma dor lancinante nas costas. Sentou-se na cama, os olhos esbugalhados: um índio acabara de trespassá-lo com a lança. Esvaindo-se em sangue, molhado de suor.”
9- Estudo do léxico
A importância do léxico na constituição doconto:
•a alusão ao despertador ;
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQdroUNt0j7LbvdfomTJai3o51HIJkC-rZR3pJJ1vR-jqTQguhtpv8jIG8
• a descrição da esposa de Samuel - mulherbocejando”, “com azedume na voz”
• referências a elementos relacionados à rotina e às imposições da modernidade como osanduíche (refeição rápida), muito trabalho, não há tempo
• e a forma como Isidoro entrou no hotel:furtivamente
10- Reflexão
Redigir um comentário acerca dos valores éticos que foram discutidos durante o estudo do texto.
Uma apreciação no qual possam se posicionar concordando ou discordando da posição do autor.
É viável/aceitável o marido sair aos domingos omitindo da esposa a verdadeira razão de sua ausência?
As atitudes da esposa colaboram para isso? Algo está errado no relacionamento. Que tal uma conversa?
11- Intertextualidade a partir da audição da música Paciência, de Lenine.
https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQewIxquCMETuOwObFA3fcjbZzspjxRIoeRByVhy-TqWUVKDudtC6AKBoH0
Paciência
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
(Lenine)
12- Propostas de produção de texto
Mudança de foco narrativo. O conto pode ser narrado, dessa vez, em primeira pessoa.
Escrever um conto considerando a possibilidade da pausa ser feita pela esposa de Samuel.
Aonde ela iria? O que iria fazer? Por quê?
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Perfil dos colaboradores
Sou professora de Português da EE Tito Prates da Fonseca e professora de Inglês da EMEF Sebastião Nogueira de Lima. Amo o que faço! Acredito que a educação no Brasil, ainda que esteja tão desvalorizada, seja a única ferramenta capaz de criar uma sociedade mais justa e menos violenta.
Simone dos Santos
Sou professora de Português na EE Angelo Bortolo há mais de vinte anos e não me recordo de ter ficado um único ano sem realizar algum curso. Acredito que precisamos aprender mais e mais para aprimorar nossas práticas pedagógicas e para termos mais segurança ao lidar com as novas tecnologias. Aprendemos para ensinar com mais propriedade esses jovens.
É
isso mesmo. Aprendemos para nós, aprendemos para eles e, principalmente, aprendemos com eles.
Rosangela Freitas de Assis
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Depoimentos: Nossas primeiras vivências com a leitura e com a escrita
Parece que foi ontem...
Mesmo vinda de uma família de não leitores, aprendi a ler e escrever muito cedo. Nas festividades que aconteciam na escola, eu sempre participava lendo algo.
O fato de fazer parte do grupo de teatro da escola, também colaborou para que eu estivesse sempre lendo alguma coisa diferente... Sempre apresentávamos alguma peça durante os eventos que lá aconteciam. Creio que tenha sido nesta época que eu tenha despertado para o gosto da leitura, principalmente pelos clássicos!
Minhas professoras sempre dedicadas e capacitadas, exerciam com muita propriedade, estratégias que nos remetiam ao fantástico mundo da leitura!
Hoje recordo com saudades daquele tempo e se pudesse voltar atrás com o poder de mudar alguma coisa, eu não mudaria absolutamente nada, pois muito do que sou hoje, agradeço aos meus mestres que me propiciaram experiências super positivas que definitivamente colocaram-me no lugar de uma leitora letrada e crítica como sou até hoje.
Professora: Simone dos Santos Vieira
Minhas experiências de escrita e de leitura
Eu devia ter uns quatorze anos e escrevia poemas em um caderno belíssimo no qual colava gravuras de casais de fotonovela e descrevia, em versos, cada cena. Lembro que escondia esse caderno de todo mundo, morria de vergonha. Mas como eu queria tê-lo hoje. É uma pena que tenha se perdido em uma das mudanças que a família fez.
Passados mais de trinta anos, ainda consigo recordar alguns poemas. Havia um casal se separando e um verso assim: “Que pena! Você chegou atrasado”. Esse verso era a minha vivência repleta de poeticidade. Eu é que chegara atrasada a um encontro. Escrevi até um poema em inglês. Não sabia nada e ao invés de escrever once, twice, escrevi one time, two times, mas nunca quis corrigir. Havia um poema sobre uma briga que tive com o meu pai e um verso escrito “E se um dia eu estiver feliz, mas muito feliz, não quero me lembrar de você.” Bobagens. Coisas de adolescente, porque meu pai é o melhor pai do mundo. Mas hoje, acho que foi muito importante ter escrito tudo aquilo. Era o que eu sentia e consegui transferir para o papel minha mágoa. Eu era uma artista. Ah! Sobre a leitura, me apaixonei pelo Peri. Meus alunos sabem disso. O indianismo é o meu melhor assunto nas aulas de literatura. Depois de ter lido O Guarani, quis passar um tempo sem ler outro livro só para ficar recordando aquele índio lindo de José de Alencar.
Professora: Rosangela Freitas de Assis
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Bem vindos!
Este blog é parte integrante do curso "Melhor Gestão, Melhor Ensino". Trata-se de um curso semipresencial promovido
pela EFAP - Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores "Paulo Renato Costa Souza" , cujo objetivo é a capacitação dos professores da rede estadual paulista para o uso de novas práticas pedagógicas que envolvam a leitura e a escrita. Sejam bem-vindos, e continuem a nos visitar
sempre!
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